O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ct 3,1-4a) e o Evangelho de hoje (Jo 20.1-2.11-18).
Em sua homília, Frei Sebastião afirma que a história de Maria Madalena é muito interessante, pois ela amava muito Jesus, esteve com Ele em vários momentos e aos pés da cruz com Maria, a mãe Dele. Com certeza deveria estar ajudando a preparar a sepultura.
No primeiro dia da semana ela foi terminar a sepultura de Jesus. Na madrugada, chegou lá preocupada com a pedra que fechava o sepulcro. Quando chegou, a pedra havia sido removida e quando entrou o corpo não estava lá.
Ela viu dois anjos que disseram que Ele não estava mais lá. Uma pessoa, que ela pensou ser o jardineiro, a chamou pelo apelido, “Miriam”. Jesus não mudou com a morte o seu relacionamento e nem o seu sentimento com Maria Madalena.
Ela também o chamou pelo apelido “Raboni”. Jesus ressuscitou assim com os mesmos sentimentos. Também os nossos falecidos não caem no esquecimento, a morte dá uma abertura e não destrói as coisas bonitas da vida, a deixa mais resplandecente.
A mulher naquele tempo, não tinha muita credibilidade. Porém, Jesus apareceu primeiro exatamente a uma mulher. É uma prova da autenticidade, realmente Jesus apareceu a testemunhas que na época eram consideradas frágeis, pois Ele dá importância aos mais fracos.
Foi Madalena que anunciou a Ressurreição de Jesus. Foi ela que deu a boa nova. Jesus considerou o amor ela tinha por Ele. O amor dela era a sua força. Jesus se manifestou por meio dela.
Não vamos ter medo de nada Jesus nunca nos abandona. Ele nos chama sempre para testemunhá-lo.
Estamos aqui nesta obra todos os dias fazendo isso, daqui desse lugar sagrado, estamos anunciando ao mundo a boa nova. Jesus está vivo e quer salvar a todos. A Ressurreição provou que tudo é verdadeiro. Podemos como Maria Madalena anunciar Jesus para o mundo inteiro e dar um novo sentido a nossa vida.
Transcrição Marta Romero
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