“Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” é uma forma de dizer que agimos ou reagimos conforme aquilo que julgamos importante para nós. O ser humano não pode ficar sem um ponto de atração. A questão é: O que realmente nos atrai e nos mobiliza na vida?
O trecho do evangelho da liturgia nos diz que é necessário ter como ponto de atração “um tesouro depositado no céu”, resistente ao tempo, aos ladrões e à traça. E o que é esse tesouro? É o próprio Jesus e seu evangelho. Ele é o tesouro escondido no campo que vale a pena gastar a vida inteira para encontrá-lo e vender tudo para adquiri-lo (cf. Mt 13,44). Mas, como fazer para encontrá-lo?
O evangelho responde-nos que tal encontro não depende de nós mesmos, não é resultado previsível da iniciativa humana. Daí a necessidade da vigilância. E o que é a vigilância evangélica? É a atitude de quem está sempre à espera de algo que não está no próprio controle e do qual depende como questão de vida ou morte. É isso que as duas parábolas desse trecho parecem ilustrar.
A primeira afirma que ter um encontro com Jesus Cristo é decisivo para o cristão, mas nunca se sabe quando vai ocorrer. É como o ladrão que sempre assalta de surpresa ou como os servos que não sabem quando seu senhor vai voltar de uma festa de casamento, mas ficam atentos para abrir-lhe a porta assim que ele bater.
Isto é tão decisivo que, se eles estiverem de prontidão e abrirem a porta ao primeiro toque, os papéis vão se inverter: é o senhor que vai se tornar servo deles, servindo-lhes, Ele mesmo, um banquete inigualável.
Quer dizer: a vigilância evangélica é a abertura por onde entra a ação do evangelho de Jesus Cristo em nossa vida e, se não lhe resistirmos, mas, ao contrário, nos deixarmos conduzir por ela, haverá, quando menos esperarmos, tal transformação em nossa vida que nunca seríamos capazes de realizar por nós mesmos.
Será como se não fôssemos mais nós que estamos vivendo, mas o próprio Jesus Cristo a viver em nós (cf. Gl 2,20). Mas não nos esqueçamos! Como não se trata de resultado calculado, mas de dom inesperado, é necessário nos mantermos em prontidão, sem perder as referências de nossa conduta, como um administrador fiel ciente de que não é dono, mas zelador da casa de seu Senhor.
Fonte: O Mílite
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