Nos tempos de Jesus era costume que, por ocasião do casamento, o noivo fosse buscar a noiva na casa dos pais e que ambos fossem acompanhados em um desfile solene até à casa do noivo, onde se celebrava o matrimônio com uma grande festa. Algumas donzelas, juntamente com a noiva, deviam esperar o noivo, que vinha buscá-la, e tinham a incumbência de acompanhar o desfile noturno, à luz de lamparinas ou tochas. Por várias circunstâncias, o noivo podia se atrasar. Portanto, as moças quando aceitavam o convite para o casamento, já sabiam que tinham que contar com essa possibilidade e ir para a casa da noiva com uma reserva de óleo suficiente para manter suas lamparinas acesas durante todo o tempo de espera.
No presente trecho do Evangelho, dez donzelas estão na casa da noiva esperando o noivo. Cinco delas são precavidas e levaram óleo de reserva, as outras cinco são desleixadas e não levaram. Aconteceu que o noivo se atrasou e as lamparinas se apagaram. As meninas que tinham óleo de reserva reabasteceram suas lamparinas e continuaram a esperar o noivo. As outras meninas que não tinham óleo imploraram às colegas que lhes dessem um pouquinho, mas elas responderam que não podiam dar do próprio óleo porque poderia faltar para elas também. Então, as moças que ficaram sem óleo tiveram de sair para comprar no vendedor. Enquanto isso, o noivo chegou e a festa começou. As meninas que estavam preparadas entraram para a festa, mas outras ficaram excluídas.
Esta parábola poderia levar a gente a pensar que as meninas que tinham óleo foram egoístas. Por que elas não deram um pouquinho de óleo para as colegas que não tinham? A caridade cristã não manda a gente repartir o que tem com aqueles que não têm? É certo que as cinco meninas que ficaram sem óleo foram lerdas e descuidadas, mas a mesma caridade cristã não manda perdoar as falhas das pessoas? A explicação de que não podiam repartir o próprio óleo porque poderia não bastar para todas não é uma desculpa esfarrapada? Se realmente viesse a faltar óleo, não seria mais solidário ficarem todas juntas no escuro, esperando o noivo chegar e, assim, ninguém ficar de fora da festa?
É claro que a parábola está falando de outra coisa. O óleo aqui não é um elemento que se possa partilhar. Trata-se da vigilância, da prontidão no seguimento de Jesus e isso ninguém pode fazer pelo outro. A gente recebe o batismo na comunidade e alimenta a fé principalmente nas celebrações litúrgicas comunitárias, mas isso exige uma adesão pessoal. Comemos do mesmo pão, mas não o mesmo bocado, bebemos do mesmo cálice, mas não o mesmo gole. É o mesmo Jesus, Senhor e Mestre, que seguimos, mas ninguém pode fazer isso por você, ou você o segue ou não será seu discípulo: aqui você é insubstituível e sua missão intransferível. Isso é o óleo que mantém acesa a chama da fé e ninguém poderá fornecê-lo para você. Portanto, sejamos todos vigilantes e mantenhamos a nossa “reserva”!
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