Nossa Senhora

Estrela guia

Consagrar-se à Imaculada é deixar que em nosso interior possa brilhar os sinais luminosos de Maria que nos indicam o caminho que é Jesus

Paulo Teixeira

Escrito por Paulo Teixeira

03 NOV 2019 - 20H00 (Atualizada em 13 JAN 2021 - 16H38)



Entre as nossas dúvidas e as respostas, mesmo que provisórias, encontramos o Google. Vai chover? Onde fica a farmácia? Como chegar? Ok, Google! Para as direções da vida a gente pode contar com Maria. Ela trouxe Jesus ao mundo, mas não como instrumento. Ela é mãe dos fiéis e, como a Igreja, os orienta e conduz na vida. Ok, Maria!

Alguns santos deixaram registradas em suas time lines analógicas as experiências de geolocalização na vida com Maria. “Tu que te sente como levado para distante da terra, ao sabor das ondas deste mundo, em meio às tempestades e furacões, não cesse de dirigir o olhar à luz desta estrela se não quer ser submergido”, diz um hino de São Bernardo Abade sobre a Virgem Maria.

São Francisco de Assis era grato à Virgem Maria por ter “feito nosso irmão o Senhor da Majestade”. Assim rezava Francisco: “Santa Maria Virgem, não existe nenhuma semelhante a ti, nascida no mundo entre as mulheres, filha e serva do altíssimo sumo rei, o Pai celeste; mãe do santíssimo senhor nosso Jesus Cristo; esposa do Espírito

Santo. Rogai por nós com São Miguel Arcanjo e com todas as potências dos céus e com todos os santos junto ao teu santíssimo e dileto Filho, Senhor e Mestre”.

São Maximiliano Kolbe tinha lá seus 20 anos quando fundou a Milícia da Imaculada. Ele juntou os questionamentos e as energias da juventude para descobrir, com Maria, um caminho de vida e missão. Não foi por acaso, mas ele sabia que Maria era íntima dele, de seus sonhos e anseios, como também do Pai.

É um desafio encontrar em Maria a direção. Às vezes a gente nem sabe direito o que está procurando, mas “quem procura acha”. Muitas pessoas acabam se perdendo com indicações pouco seguras, com movimentos religiosos superficiais e até mesmo com comunidades cristãs fake que prometem prosperidade, por exemplo.

Às vezes, a experiência religiosa também é marcada por estímulos psicológicos que se tornam mais forte do que a fé. Descobrir Maria como uma pessoa íntima de Deus e também íntima de nós, é um caminho para poder discernir as ruas sem saída, os atalhos errados e as voltas da vida, daquele que é o Caminho, Jesus. Ela é uma estrela, vai orientar os mapas de nossa vida.

Escrito por
Paulo Teixeira
Paulo Teixeira

Jornalista formado na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), atua como editor responsável das revistas O Mílite e Jovem Mílite há mais de quatro anos. É autor do livro "A comunicação na América Latina".

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