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Frei Sebastião Benito Quaglio
Frei Sebastião Benito Quaglio
Era a Páscoa de 1966. A pequena cidade de Lusia, na região do Vêneto, no norte da Itália, estava em festa pela sua reconstrução. Em abril de 1945, poucos dias antes do fim da Segunda Guerra Mundial, tropas alemãs descarregaram o armamento sobre aquela próspera região de cultivo às margens do rio Ádige. Além das vidas perdidas, a torre do castelo foi derrubada, as pontes explodidas e a igreja dedicada aos Santos Vito e Modesto completamente destruída.
Depois de quase 20 anos, o Bispo de Rovigo, Dom Guido Mazzocco, estava na cidade que celebrava a reconstrução da igreja com a ordenação sacerdotal de um rapaz da família Quaglio. Na Ordem Franciscana Conventual , o menino Benito adotou o nome do glorioso mártir São Sebastião.
Da mesma forma que um rio fecunda suas margens, a espiritualidade mariana enriqueceu todo o apostolado de Frei Sebastião. O menino, que viu as pontes destruídas pelas bombas, construiu pontes de diálogo em seu cuidado pastoral em paróquias, como assistente da Ordem Franciscana Secular, na Pastoral Carcerária e, sobretudo, na Milícia da Imaculada, onde soube ouvir e orientar os leigos para a ação evangelizadora.
Frei Sebastião foi ordenado sacerdote logo após o Concílio Vaticano II: um tempo de renovação para a Igreja. Da mesma forma que se tornou sacerdote em uma igreja reconstruída, em sua missão edificou a presença da Igreja Católica em um novo ambiente: os meios de comunicação.
Mais de cinco décadas depois daquele memorável dia da ordenação, Frei Sebastião tem o compromisso perene em levar Jesus às pessoas. A cada dia, é um novo sacerdote e cada Missa é como se fosse a primeira.
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