Quase cinco meses após registrar o primeiro óbito pela Covid-19, o Brasil ultrapassou nesse final de semana a triste marca dos 100 mil mortos pela pandemia.
A última atualização do Ministério da Saúde, divulgada no domingo (09), revela que 101.049 pessoas perderam a vida para a Covid-19. A média móvel dos últimos sete dias chega a cerca de 43 mil novos casos e 992 novas mortes diárias, em média.
A taxa de letalidade da Covid-19 no Brasil é de 3,3% do total de infectados, que já ultrapassou os 3 milhões de casos. Mais de 2 milhões e 118 mil pessoas conseguiram se recuperar.
A mortalidade é de 48 pessoas para cada 100 mil habitantes. Maior do que a taxa de homicídios, que nos piores anos chega a cerca de 30 mortos a cada 100 mil brasileiros.
O professor da USP e Infectologista Marcos Boulos, membro do comitê de contingenciamento do coronavírus em São Paulo, avalia que dois principais fatores levaram o Brasil a figurar entre os países com o maior número de casos do mundo, junto com os Estados Unidos.
Em nota, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, lamentou as 100 mil vítimas fatais dizendo não se tratar de números ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social. O ministro disse ainda que o governo trabalha 24 horas por dia para não faltarem recursos para o combate à doença.
Para que os mortos não sejam lembrados apenas como números, o artista Edson Pavoni criou um memorial digital para as vítimas da pandemia.
Chamado de Inumeráveis, o projeto tem a colaboração de jornalistas e voluntários que contam um pouco da história das vítimas da maior epidemia dos últimos 100 anos pelo endereço inumeráveis.com.br.
Fonte: Radioagência Nacional
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