Essenciais para o acesso e a difusão de obras literárias e culturais, as bibliotecas desempenham um papel crucial no despertar das crianças para o aprendizado. No dia 9 de abril foi comemorado o Dia da Biblioteca, porém, na rede pública municipal de ensino da capital, o acesso e o incentivo à leitura não são celebrados em apenas um dia, são parte dos pilares da formação dos alunos, sendo frequente o incentivo ao hábito de ler dentro e fora da sala de aula.
A Biblioteca Carlos Moliterno, localizada na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), no bairro Cambona, permite que os servidores aluguem livros e usem o ambiente para leitura e estudos. Basta preencher uma ficha de cadastro e os profissionais da Educação podem alugar os exemplares disponibilizados pela unidade.
Simone Souza, responsável pela Rede de Bibliotecas, explica que, para além da locação dos livros, o espaço também serve para práticas de estudos e de leitura. Além da unidade central, há outras 26 bibliotecas e 34 salas de leitura espalhadas pelas escolas da rede pública municipal de ensino da capital. Ao todo, as unidades educacionais contam com um acervo de mais de 9 mil livros.
Outra iniciativa da pasta, a Biblioteca Móvel da Semed funciona de maneira itinerante, levando literatura às escolas, onde as contadoras fazem as mediações, contações de história e incentivam as crianças a fazerem suas leituras individuais. São mais de 700 obras que percorrem as unidades de ensino da rede pública municipal.
“Para a gente, a importância do acervo é, sobretudo, nesse trabalho de formação humana e a formação técnica dos nossos docentes da rede”, destacou Simone. Ela ressaltou que, após as escolas do entorno serem realocadas, a frequência de estudantes na Biblioteca Central diminuiu, mas que ainda há fluxo de crianças vindas do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Sônia Cavalcante, na Cambona.
Legislação em prol da leitura
Fundamental ao funcionamento apropriado da rede de bibliotecas da Semed, a Lei Federal número 14.837 criou o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SNBE), que estabeleceu diretrizes e funções básicas para as unidades.
Entre as medidas, estão a obrigatoriedade de um acervo mínimo de livros e de materiais de ensino nas bibliotecas escolares, integração das bibliotecas escolares à internet e, também, a criação de convênios com entidades culturais, a fim de que os espaços funcionem como centros de ação cultural e educacional.
Com a legislação, a União também se encarregou de fornecer assistência técnica e financeira aos entes federativos para o cumprimento da universalização das bibliotecas escolares. Para Simone, a lei é importante porque oficializa a necessidade das bibliotecas escolares, além de garantir o repasse de recursos às unidades de ensino.
Renovação e atualização do catálogo
A Secretaria Municipal de Educação busca, frequentemente, atualizar e trazer novos títulos ao acervo das bibliotecas escolares. Além de títulos adquiridos pela pasta, também são aceitas doações.
“São doações de pessoas que se aposentam e têm livros potentes, doação de amigos que estão se desfazendo, às vezes, do seu acervo. Temos conseguido renovar o acervo, de certa forma, desse jeito”, compartilhou a responsável pela Rede de Bibliotecas.
Fonte: Prefeitura de Maceió
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