A relação de Maria com a Santíssima Trindade sempre foi ressaltada pelos cristãos. Ela é muito importante, pois foi por meio de Maria que o plano de salvação de Deus para homens foi revelado de maneira plena por meio de Jesus Cristo. Algumas linguagens que utilizamos para falar da relação da Trindade com Maria são significativas, mas são limitadas e apenas sinalizam a união íntima.
Nos primeiros séculos, Maria era invocada como a “esposa” do Pai. A partir do segundo milênio se desenvolveu a visão de Maria como “filha do Pai, mãe do Filho e esposa do Espírito Santo”.
Contudo, os Evangelhos colocam em relevo a relação de Maria com Jesus. Ela é, sobretudo, mãe. Os outros títulos são utilizados como comparações, enquanto a realidade é de uma relação de maternidade em relação a Jesus.
Maria é filha do Pai no sentido de predileta. Este título ressalta que mesmo sendo Mãe de Jesus, ela não se tornou semelhante a Deus.
Leia MaisMaria no plano de DeusMaria e o Espírito SantoAnunciação do SenhorA dimensão de Maria como esposa é relevante para compreendermos também sua relação com o Filho. Nos Evangelhos Jesus é apresentado como o novo Adão e, dessa forma, Maria é a figura da nova Eva. As comunidades às quais foram dirigidas as mensagens do Novo Testamento valorizavam a visão de esposa em relação à Igreja para expressar a intimidade e fecundidade da comunidade que crê e adere fielmente a Jesus.
Atualmente é comum chamar Maria de esposa do Espírito Santo. Esta visão se refere à fecundidade de Maria por obra o Espírito. Os pensadores cristãos dos primeiros séculos viam o Espírito como a ação dinâmica de Deus e, para os padres da Igreja, o título de esposa do Espírito Santo, como damos hoje, não expressaria de forma plena a relação de Maria com o Espírito.
O fato é que Maria é a Mãe de Deus. Este título afirma a divindade de Jesus e também a união íntima de Maria com a Trindade. Maria está inserida no mistério de Cristo e tem papel de destaque no projeto de salvação dos homens. Mais do que títulos e comparações, Maria viveu em si a dinâmica de amor da Santíssima Trindade que se expressa de diversas formas e títulos.
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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