Por Eduardo Galindo Em Comportamento

Psicoterapia também é recomendada para casais

Todos os casais enfrentam situações que podem gerar desentendimentos e é normal que haja conflitos

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Nas famílias existem situações cotidianas que podem trazer consigo atrito entre os membros, como a partilha das tarefas domésticas, reações emocionais intensas de um dos membros, diferentes personalidades e gostos, gestão do dinheiro, contatos com a família de origem, sexualidade, padrão educacional dos filhos, férias, relacionamento com amigos, e outras coisas do dia a dia.

A terapia de casal é considerada um método terapêutico reconhecido e recomendado, pois apresenta bons resultados. Para que essa terapia alcance o seu objetivo, o grau de envolvimento e a vontade de trabalhar e apostar no relacionamento é fundamental. O processo da terapia de casal costuma ser bastante doloroso no início, já que é normal que surja uma longa lista de queixas que cada um deseja apresentar ao terapeuta. No entanto, isso é mais comum na primeira fase. Se mais tarde for alcançada uma atitude construtiva e cooperativa, cada um perceberá a sua responsabilidade na manutenção do conflito, passando a ser compreendido em profundidade e os resultados positivos da terapia começarão a ser obtidos.

Ir para a terapia de casal não é uma decisão fácil, porém, existem alguns sinais claros que nos mostram quando é necessário procurar ajuda de um especialista. Por exemplo: quando não vemos soluções claras para problemas cotidianos; quando estamos presos em um conflito; quando sentimos que não buscamos o bem-estar possível para nossos filhos devido a problemas de relacionamento; quando usamos qualquer pretexto para fugir da vida real e das obrigações como casal; quando há dificuldade de comunicação ou quando suspeita-se que ocorreu uma infidelidade.

Na maioria dos casos é mais comum que a mulher busque ajuda especializada, talvez pelo papel que assume de cuidadora da relação.

Alguns casais demoram para pedir acompanhamento porque acham que é melhor tentar descobrir por conta própria. Nestes casos, é conveniente para o profissional explicar que, de qualquer maneira, ninguém além deles pode consertar a situação. Trata-se de ter um ponto de vista, de que podem ou não aproveitar livremente.

A frequência das sessões costuma ser de uma vez por semana no início do tratamento. A duração da terapia varia em cada caso, a média é de 3 a 6 meses, aproximadamente. À medida que o processo avança, as sessões vão sendo distanciadas para permitir ao casal trabalhar com maior independência, vindo de vez em quando para revisão, consulta de dúvidas e, se necessário, para reforço de alguns aspectos trabalhados em terapia.

Escrito por
Eduardo Galindo (Divulgação)
Eduardo Galindo

Psicólogo Clínico, especialista em Psicoterapia Breve. Suas áreas de atuação são psicoterapia de adultos, grupos e casal, workshop, e assessorias de grupos e palestras.

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