Adélia Luzia Prado, mais conhecida como Adélia Prado, é filha de João do Prado Filho e Ana Clotilde Corrêa. Mineira de Divinópolis, Adélia nasceu em 1935 e traz em suas poesias uma linguagem despojada e direta, mostrando sempre a vida cotidiana.
O gosto pela escrita veio ainda na juventude, mas Adélia só se tornou oficialmente escritora aos 40 anos, quando escreveu seu primeiro livro: "Coração Disparado", obra que a levou para a Câmara Brasileira do Livro, onde recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura em 1978.
Os poemas de Adélia Prado também valorizam a mulher e o divino. No início da sua trajetória, teve o apoio de Carlos Drummond de Andrade, que tornou-se para ela uma inspiração permanente: “Drummond eu conheci na juventude e fiquei encantada com aquele verso livre. Ele é uma inspiração permanente para mim!”.
Em entrevista para a Rádio Imaculada, Adélia relatou que escrever é o que dá sentido à vida: “Escrever é como pintar, fazer balé, fazer cinema, fazer música... é o exercício de uma necessidade, que é a necessidade de expressão. Você se sente movido a expressar algo que está pedindo palavras, no caso do escritor. Não é uma decisão racional. É sentido, é uma vocação. Se você negar essa vocação, você está negando a sua alma. Requer em princípio aceitar que você não é criador da sua arte, mas, sim, instrumento de algo maior, poder maior que usa o artista para se expressar. Porque a arte expressa a beleza e ela é a pegada da beleza divina”.
Com um vocabulário simples, Adélia retrata o cotidiano de forma leve e profunda.
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