Normas de boas maneiras, sobre como se comportar discretamente em uma refeição, eram bem conhecidas entre os judeus, pois a tradição rabínica ensinava o seguinte a quem era convidado para um banquete:
“Fica a uns dois ou três lugares para baixo do lugar marcado para ti e aguarda até que te digam: ‘Vem mais para cima’. Mas, não avances antes, pois se poderia dizer a ti: ‘Fica mais embaixo’. É melhor que te digam: ‘Vem mais para cima’, do que: ‘Fica mais embaixo, fica mais embaixo’”
Jesus, convidado para uma refeição na casa de um chefe dos fariseus, observava como certos convidados se afanavam para tomar os primeiros lugares. Servindo-se da ocasião, Ele recorda os ensinamentos tradicionais elevando-os do nível de simples boas maneiras para o nível religioso. Leia MaisOração pela famíliaA Palavra de Deus é a nossa vidaEncontros virtuais promovem reflexão no Mês Vocacional
Pois, a frase final: “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado” não é simples aplicação de normas de etiquetas, mas é a chave reveladora do sentido de todo o trecho evangélico. Não se trata mais de ser elegante ou fazer feio em um banquete, mas sim de uma humilhação ou exaltação que diz respeito ao destino último do ser humano.
É um novo critério que redimensiona as relações e os papéis na comunidade cristã: o primeiro é aquele que serve. Tal critério encontra seu modelo consumado na vida e na pessoa do próprio Jesus Cristo, que diz:
“Quem é maior, o que está à mesa ou aquele que serve? Eu, porém, estou em vosso meio como aquele que serve.”
Lucas 22:24-27
Na segunda parte do episódio, nos versículos 12 a 14, Jesus fala de outro critério evangélico imprescindível: a gratuidade misericordiosa. Em um diálogo, Ele recomenda ao chefe fariseu que o convidou que, ao dar um banquete, não convide os amigos, os irmãos, os parentes ou os vizinhos ricos, mas sim os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos (cf. Lc 22,13).
Vale dizer, não convide pessoas que estão à altura de retribuir o bem recebido, mas sim as que não podem retribuí-lo de jeito nenhum. Portanto, o que se ressalta aqui não é simplesmente fazer beneficência aos necessitados que, de per si, é uma iniciativa louvável.
Dar um banquete a quem nunca poderá retribuir significa orientar a própria vida pela gratuidade misericordiosa peculiar de Deus, equivale a ser “filhos do Altíssimo, pois ele é bom até para os ingratos e os maus” (Lc 6,35d). Quem assim proceder participará, certamente, da ressurreição dos justos, isto é, da plena comunhão com Deus. Não será apenas convidado de honra a uma festa esporádica, mas familiar de Deus, pertencente a seu convívio.
Fonte: O Mílite
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