O homem de Deus caminhou para novos horizontes, buscando seu próprio caminho, aquele por qual sua missão o convocava. E logo após se despedir de sua antiga vida e entregando tudo ao bispo, inclusive suas roupas, Francisco partiu.
Em um bosque por onde caminhava e cantava louvores à Deus, alguns ladrões o interpelam querendo saber quem o é, ao que ele responde: “Sou o arauto do grande Rei”. Insatisfeitos com a resposta e zombando de sua crença o espancam e o atiram em uma cova repleta de neve.
Leia MaisAuschwitz: uma mistura de amor e ódioSemana Nacional da Família Amigo que é amigoDeus não desiste de vocêProvavelmente, você leitor, se estivesse no lugar de São Francisco nesta ocasião, choraria, questionaria ou no mínimo repensaria sua trajetória e perigos que pudessem surgir, mas para Francisco, este era apenas um acaso da vida. Então, confiante e cheio do Espírito Santo “salta do barranco, sacode a neve e, redobrando de alegria ao olhar em redor, torna a cantar em alta voz, enchendo a floresta com os louvores do Criador de todas as coisas”.
Neste momento, meu caro, quero lhe chamar atenção para os acasos da vida e fazer algumas provocações:
Quantas vezes nos deixamos abater por coisas tão supérfluas? Será que paramos para fazer escolhas corretas ou na pressa diária caminhamos para o mais fácil? Quando alguém te agride verbalmente, qual a sua reação, revidar ou oferecer a outra face? A ansiedade que a população tem sentido, podem ser por conta da pressão psicológica de fazer parte de um grupo? Ser você mesmo é confortável ou é melhor ser o que os outros esperam de você?
Ao ler este trecho da vida de São Francisco, me deparo com a alegria que ele tinha de servir a Deus, sem preocupação com o que os outros acreditavam ou iriam falar. Era uma pessoa extremamente confiante e de autoestima singular. E me prova, ainda, que o simples, natural e pequeno pode ser desconfortável, conflituoso, mas recompensador.
E você, está preparado para assumir as vontades de Deus e entregar sua trajetória para Ele?
Fonte: A Vida de São Francisco de Assis – São Tomás de Celano
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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