Como sabemos, os meios de comunicação são poderosos no que diz respeito à divulgação de notícias, vendas de produtos e formação de opiniões. E consciente disto, a nossa Igreja, especialmente a partir do Concílio Vaticano II, procurou a colaboração com o mundo da comunicação, a fim de colocá-lo a serviço da Mensagem do Evangelho.
Diante desta santa iniciativa, leigos, padres, bispos, São João Paulo II, o Papa Emérito Bento XVI e, atualmente, nosso Para Francisco se pronunciaram a respeito da propaganda e do jornalismo, com o desejo de formar nos valores religiosos aqueles que estão inseridos no processo midiático.
Dom John Patrick Folley – Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais – afirmou que “ser é melhor do que ter, já que o Dom Divino de nossa dignidade humana essencial não se baseia no que possuímos”. Depois aconselhou os presentes a “não humilhar nunca os pobres, nem mesmo de forma não deliberada. Ressaltai a qualidade, a eficácia, até mesmo a limpeza e o bom aspecto, mas por favor não sugeris que por possuir algo uma pessoa é melhor que outra”. Com estas palavras apresentou um outro sentido que pode ser traduzido na própria propaganda e que condiz com os princípios cristãos.
A partir disso, somos enviados a cultivar nos receptores das mensagens veiculadas na mídia o real papel do ser humano na sociedade, seu compromisso com a Verdade e com a igualdade entre aqueles que habitam o planeta.
Santa Teresa de Jesus contemplava intensamente o sentido de tantos transtornos causados por interesses baseados nas posses em dinheiro, reconhecimento, vaidade, enfim, baseados no “ter”. Em seu livro “Caminho de Perfeição” escreveu “Onde houver disputas de honra ou de dinheiro, crede-me, onde as houver nunca progredirão muito. Não chegareis a gozar do verdadeiro fruto da oração, ainda que tenhais dela muitos anos de exercício porque a oração perfeita afinal elimina esses ressaibos”.
Em 2004, com relação à publicidade, São João Paulo II propôs, no Congresso Universitário (UNIV), que os engajados na comunicação renovassem o ânimo e a coragem de lutar por aquilo que a fé lhes revelava, pedindo: “Não tenhais medo de ser anticonformistas quando for necessário”. Ele lhes convidou a “... difundir a visão cristã da virtude da pureza e saber mostrá-la a vossos irmãos...”.Leia Mais12º Domingo do Tempo ComumTempo de fazer o bemSer sal e luz?Como aumentar a imunidade para o inverno
Em sua mensagem, São João Paulo disse que por muitas vezes os anúncios oferecem uma visão superficial e inadequada da vida, da pessoa, da família e da moralidade e que por este motivo se faz necessário o conhecimento de como usar linguagens adequadas para transmitir mensagens positivas, e para dar a conhecer, de modo atrativo, ideais e iniciativas nobres.
Assim se faz ainda mais intenso o convite para utilizarmos, com a força criativa que é o amor, os recursos disponíveis no mundo para edificação de uma sociedade alicerçada no respeito para com o próximo, que foi criado à imagem e semelhança de Deus.
Fica claro que é extremamente importante que permaneçamos com os olhos da fé atentos às propostas e, muitas vezes, inverdades transmitidas a leitores, ouvintes e telespectadores, e que os profissionais assumam o compromisso de realizar trabalhos correspondentes aos valores humanos, como muitos já o fazem, pois o que é lançado nos meios de comunicação de massa reflete na consciência e na mentalidade daqueles que compõem a sociedade, formam a opinião pública e direcionam atitudes e comportamentos.
A nós são confiados dois desafios: julgar e, se for preciso, reprovar aquilo que vai contra os valores humanos, religiosos e acima de tudo, cristãos; e exaltar o que é bom e santo, trabalhando para que a Voz da Verdade seja irradiada através de meios eficazes.
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A recompensa ou resposta de prazer ao dar é a razão fisiológica por trás do 'brilho caloroso' ou aquela sensação boa que você tem quando dá e por que você pode escolher gastar dinheiro com outras pessoas ou caridade em comparação com você mesmo.
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São Maximiliano Kolbe costumava dizer a seus confrades que cada pessoa oferece, no seu tempo, uma contribuição à causa da Imaculada. Ele dizia que as gerações, cada qual com suas dores e alegrias, iam acrescentando o que era necessário à Obra e que, neste caminho, encontravam a sua própria trilha de santidade.
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