Há uma música que sempre me chamou a atenção no grupo de jovens do qual eu participava. Ela dizia assim:
A vida oferece tanta coisa.
E sei que é tão fácil a gente se apegar.
Mas tudo tem um começo e um fim. Tudo passa. Tudo passará...
Custei a entender o que dizia:
“Que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, e vir a perder a vida eterna?”
Se ainda eu pensar em deixar
o meu Senhor,
Eu me lembrarei que ao fim
de tudo só Ele restará!
E por aí a canção seguia.
Cantei (e canto) esta música tantas vezes. Engraçado que faço isso sempre sozinha, talvez porque ela me fale sobre a preciosidade de encontrar o meu tudo somente em Deus.
A gente está começando um novo ano. Muitos queriam tanto que 2020 acabasse logo, não é mesmo? Pela pandemia, pelas angústias, pelo medo. Para a maior parte da população, 2020 poderia ter sido cancelado. Mas, aqui estamos. Só chegamos a 2021 porque passamos por 2020 e, quiçá, pudemos aprender algo.
Diz para mim: o que você aprendeu no meio do caos? Ficaram alguns bons frutos? Acredito que sim.
A minha canção, esta que coloquei aqui para você hoje, nunca fez tanto sentido. É preciso se lembrar que ao fim de tudo, só Jesus restará. Que Ele é a resposta e o caminho que queremos trilhar neste novo tempo que a nós se apresenta.
Pensar nas coisas que a vida oferece pode nos inebriar e até nos iludir. Por isso, vamos nos lembrar de que estas coisas sempre terão um fim, porque o único eterno é Deus.
Esta primeira edição do Jovem Mílite do ano é um gatilho para esta retomada de consciência: ao colocar a nossa vida nas mãos de Deus, temos a oportunidade de nos lançar como num pulo de paraquedas. Você pode não ver o solo, mas sabe que está lá. Você pode sentir aquele frio na barriga, mas sabe que é só puxar a cordinha que irá planar. Deus, e somente Ele, é nossa segurança e nosso amparo. No fim de tudo, só Ele restará.
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