Psicologia

Como está sua autoestima?

A partir das crenças e opiniões que interiorizamos e atribuímos a nós mesmos, vamos descobrindo como nos valorizamos ou não. Fortalecer a autoestima positiva é a melhor atitude para manter uma vivência mental saudável.

Eduardo Galindo (Divulgação)

Escrito por Eduardo Galindo

07 MAI 2020 - 00H00 (Atualizada em 17 AGO 2021 - 09H46)

A autoestima também é um indicador para o bem-estar psicológico e para uma boa saúde mental. A autoestima fragilizada inibe a relação com o mundo e, muitas vezes, impede de acolher com prazer e gratificação as experiências de vida. Quando estamos deprimidos, nossa autoestima se encontra rebaixada. Por isso, é comum pensarmos que não temos valor.

Os sentimentos negativos, a que todos estão sujeitos pelas contrariedades da vida, só poderão ser prejudiciais se a autoestima for negativa. Quando temos um olhar depreciativo de nós mesmos, tendemos a ver um acontecimento simples como algo insuportável. Como exemplo, alguém poderia dizer: “Aquele meu vizinho não olhou para mim nem me cumprimentou… Eu devo ser uma pessoa bem chata”. Ou ainda, no ambiente profissional: “Recebi uma reclamação do meu chefe, sou mesmo um funcionário muito incompetente. Acho que serei demitido”.

As causas para se desenvolver a autoestima negativa são inúmeras, mas podemos destacar as seguintes: traumas na infância; experiências negativas, como separação, desemprego ou luto; estresse e pressão constante; envolvimento e contato com pessoas negativas; isolamento social e solidão.

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Por vezes, estamos tão convictos destas crenças negativas que nem percebemos a sua discrepânciainutilidade e desinteligência, especialmente quando estamos deprimidos. Mas sentimento de bem-estar consigo mesmo não depende da estima e dos conceitos que os outros atribuem a nós. O que é mais decisivo para o desenvolvimento de uma autoestima saudável e adequada tem a ver com o sentido de valor próprio que depositamos em nós mesmos.

As pessoas com baixa autoestima rotulam-se negativamente. O rótulo é sempre uma generalização exagerada, que não tem sentido, porque a vida é um processo dinâmico, com possibilidades constantes de transformações. Os pensamentos negativos não determinam o nosso valor, nem as nossas atitudes. Se eles nos fazem sentir mal, o melhor é “eliminá-los”.

Qualquer pessoa que tenha uma autoestima baixa tem a possibilidade de melhorar esta situação. A psicoterapia é, sem dúvida, o processo mais eficaz de autoconhecimento, pois aumenta a compreensão de si mesmo e a coragem para agir diferentemente. A psicoterapia também auxilia a ter uma visão mais realista e flexível de si. Fortalecer a autoestima positiva é a melhor atitude para manter uma vivência mental saudável.

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Eduardo Galindo (Divulgação)
Eduardo Galindo

Psicólogo Clínico, especialista em Psicoterapia Breve. Suas áreas de atuação são psicoterapia de adultos, grupos e casal, workshop, e assessorias de grupos e palestras.

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