Deus é nosso tudo
A gente não deve se apegar às coisas da vida. Afinal, tudo passa e só Deus permanece para sempre

Claro que isso é complicado. Somos seres de afeto, de sentimentos e de emoções. Apegar-se àquilo que traz segurança, como um bom emprego, por exemplo, é bem confortável e convidativo. Outra armadilha é o apego aos amigos que nos apoiam e estão sempre lá, para o que der e vier. A gente precisa ter clareza: uma coisa é criar vínculo, e outra coisa é se apegar.
Gostar do trabalho, amar os amigos e trocar tudo pelo cafuné da mãe é bom demais! Ouso dizer que Deus nos permite estas alegrias para equilibrar os trancos que a vida pode nos dar. No entanto, ao pensarmos sobre o único essencial para a vida, somos chamados a fixar o olhar somente nele: Deus. Ele é o único indispensável, o único verdadeiramente bom. Todas as demais coisas, inclusive as boas, tornam-se pequenas diante dele. Por isso é que só Ele permanece para sempre.
Às vezes, as decepções e as frustrações são bem-vindas porque têm o potencial de colocar cada coisa no seu lugar, se a gente deixar... Se a gente não se apegar. Entendeu? Aquilo que nos acontece de bom ou de ruim tem o poder de reordenar a vida igualmente, e isso acontece na medida em que colocamos o nosso tudo somente em Deus.
Na Milícia da Imaculada a gente está vivendo um tempo de graças porque é mês de Nossa Senhora e mês de campanha missionária. É um tempo de luta, de reordenar coisas e de reconhecer que Deus cuida de tudo e encaminha tudo, exatamente como fez na vida de Nossa Senhora. O mês de Maria chama cada um de nós a abrir as portas para Jesus do jeitinho que Nossa Senhora fez: com disponibilidade, sem apego às coisas do mundo. Foi Ela quem primeiro abriu as portas do coração, com seu sim generoso e tão firme. Ela certamente gostava muito da sua vida como jovem lá em Nazaré, noiva de José. Mas este gostar não era um apego, uma dependência.
Maria reconhecia as mãos do Senhor na rotina, mas também as reconheceu na surpresa da Anunciação. Quando Jesus entrou, nela permaneceu, habitando verdadeiramente. Será que hoje nos abrimos assim, ou será que em nós ainda há apegos que nos preenchem tanto, a ponto de não mais ter espaço para as surpresas de Deus?
Vale pensar e agir. Sabemos que sempre é tempo de fazer uma boa revisão de vida. Então, que tal aproveitar esta campanha chamada “Eis que estou à porta” para pensar em como criar vínculos (e não apegos) com os sinais sagrados que o próprio Deus tem colocado na sua vida? A família, os amigos, a comunidade, o estágio, o emprego e os estudos são preciosos e podem contribuir muito com a nossa caminhada de jovens mílites.
Neles, reconhecemos as mãos de Deus que cuida de tudo e encaminha tudo para o nosso bem, afinal, “... tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28). Esta é a nossa fé. Coloquemos o nosso tudo em Deus. Abramos as portas.
Fonte: Jovem Mílite

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