Por Ana Carolina Sofiati, Assistente Social
Nossa sociedade é dividida em três setores: o primeiro é o Estado que tem o dever de garantir o atendimento essencial de interesse público e coletivo – educação, saúde, segurança pública – a todos os cidadãos. O segundo setor se refere às iniciativas privadas – empresas que geram lucro, sejam elas de grande, médio ou pequeno porte. Já o terceiro setor existe a partir das organizações que atuam na sociedade com o trabalho dedicado a ações sociais, educacionais, ambientais, de saúde, entre outros.
Se pararmos para pensar, o Estado deveria ser o responsável por todas as demandas que envolvem o bem-estar coletivo. Como colaboradores do Estado, ou para suprir lacunas, surge o terceiro setor. Ao longo da história do país, o terceiro setor foi pouco a pouco conquistando seu espaço porque prioriza o atendimento às necessidades básicas da população a qual seus projetos se destinam.
As organizações do terceiro setor podem ser chamadas de Organização Não Governamental – mais conhecidas como ONG’s, Organização da Sociedade Civil (OSC), Associação, Instituição, Fundação, Entidade Filantrópica entre outras. Essas denominações se referem à configuração jurídica das Associações e Fundações que apresentam em sua formalização a não distribuição de lucros, mas cuja finalidade seja voltada integralmente à manutenção dos serviços e projetos sociais desenvolvidos.
Ao longo da história, as instituições passaram a entender que poderiam ter um papel muito maior na sociedade, um papel que pudesse causar impacto positivo na vida das pessoas. Então, o terceiro setor que vemos hoje está mais ligado a garantir os direitos dos cidadãos do que somente fazer o bem a quem precisa. No entanto, o que difere o terceiro setor dos dois primeiros setores é que este tem, em sua essência, o trabalho voltado para uma causa, um sentido, uma transformação social.
Fonte: #inspira / Revista Jovem Mílite
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